Os módulos FuelTech podem ser instalados em motores Diesel? Sim!

Atualmente, os módulos FuelTech da linha PowerFT (da FuelTech FT450 até a FuelTech FT600) podem ser instalados em motores Diesel para função de dash e aquisição de dados. Quer uma prova disso?

Lá vai: a FuelTech está agora em caminhões da Fórmula Truck, popular categoria do automobilismo brasileiro e sul-americano, cujos brutos de competição ultrapassam as quatro toneladas. Venha conosco e descubra sobre esta jornada (ainda) pouco comum para nossos produtos e equipe!

A empreitada iniciou em 2022, temporada do ressurgimento oficial da categoria, por meio da equipe Mevania. O time conta com dois caminhões Scania 113H, dos pilotos Luís Paulo e Márcio Rampon, ambos dotados de módulos FuelTech FT450 e FuelTech EGT-4 CAN.

“A ideia da FuelTech nos caminhões veio da necessidade de um painel que centralizasse os dados”, diz Lucas Fellini, consultor de suporte técnico que acompanha a implantação do projeto. “Além disso, os brutos não dispunham de datalogger, era preciso contar com um sistema que registrasse informações para a equipe trabalhar”, continua.

Fellini explica que a ECU atua nos caminhões com funções de dash e datalogger, já que os motores movidos a diesel são alimentados por bomba mecânica, conforme determina o regulamento. “Com o módulo, foi possível ter todas as informações úteis ao piloto e equipe condensadas na tela da ECU FuelTech, com diversos alertas. Antes, todas estas informações estavam em relógios dispostos no painel do caminhão”, conta.

A ECU FuelTech ainda emite ao piloto um alerta quando a velocidade atinge 160 km/h. Trata-se de uma regra comum em corridas de caminhões, em que um radar é colocado na reta principal e o piloto não pode ultrapassar esta velocidade naquele ponto, sob pena de punição. A ideia é evitar que velocidades muito altas causem graves acidentes.

Os benefícios já sentidos da aplicação do módulo, porém, já foram muito além de alertas.

Um dos grandes dramas das competições de caminhões são as constantes quebras e danos causados às turbinas. Um problema que o uso da ECU FuelTech ajudou a diminuir consideravelmente em um curto espaço de tempo.

“Com o trabalho em parceria da equipe com nosso suporte técnico ao longo de um mês, reduzimos o número de turbocompressores danificados por etapa de quatro (dois em cada caminhão) para nenhum!”, depõe Fellini. “Conseguimos isso graças à análise dos sensores, reenquadramento do ponto da bomba de injeção e testes de ar na turbina”, continua.

O uso da ECU FuelTech tem permitido ao time refinar o acerto dos caminhões em busca da melhor performance. “Conseguimos mapear com detalhamento refinado informações como temperatura de motor, temperatura do ar antes e depois de passar pelo intercooler, temperatura de escape, contrapressão, sensor MAP e pressão da linha de combustível”, frisa.

Com as possibilidades encontradas até aqui, Fellini vislumbra uma série de implementos do uso da FuelTech no motor a diesel. “Consideramos utilizar um gerenciamento suplementar do diesel por meio do módulo FuelTech, que comandaria o LDA (limitador de fumaça) da bomba, bem como termopares em cada cilindro para maior segurança e equalização dos coletores e da bomba de combustível”, salienta.

As turbinas, vitais para o desempenho dos brutos, também podem sofrer melhorias em função do uso dos módulos FuelTech. “É possível que o caminhão tenha novas turbinas, em decorrência das informações adquiridas pelos logs nas etapas até aqui" explica.

Os motores Diesel fazem parte dos projetos de desenvolvimento da FuelTech, a cada novidade seguiremos informando a todos via site FuelTech e redes sociais, a próxima etapa da Fórmula Truck acontece no dia 05 de Junho em Rivera no Uruguai.